Produtores devem seguir otimistas com algodão

"É uma pena neste momento não ter a produção que a gente esperava"

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 01/09/2022 às 08:24h.

Apesar dos desafios existentes em torno da cultura do algodão, os convidados do XIV Encontro Técnico Algodão da Fundação MT, afirmaram que é preciso que os produtores tenham otimismo em relação à cultura. Isso porque o País tem atualmente a chance de se tornar o primeiro do mundo em produção e exportação da pluma.

Nesse contexto, Júlio Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi um dos convidados e citou o que ouviu durante visitas recentes a inúmeros países compradores do algodão brasileiro. “Estivemos em reunião em Dubai com empresas do Paquistão, visitamos indústria têxtil na Turquia, Indonésia, Tailândia e Bangladesh e em todos os lugares ouvimos a mesma coisa: que o algodão brasileiro tem melhorado nos últimos cinco anos e que querem comprar mais algodão do Brasil, cada vez mais”, destacou.

De acordo com Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o grande objetivo é fortalecer a confiança internacional sobre o algodão brasileiro para que ele possa ser vendido com um diferencial muito pequeno ou mesmo se igualar ao americano que é o referencial. “Não temos o que esconder, sabemos que tem ano bom, tem ano ruim, mas sabemos que a transparência é fundamental para garantir a confiança e essa mesma confiança vai fazer com que o Brasil ganhe mercado sem precisar vender mais barato, esse é o objetivo”, pontuou.

“Em todos os mercados que nós visitamos a fila de maquinários para fiação que vai chegar nos próximos dois anos é grande, contando com o nosso algodão. É uma pena neste momento não ter a produção que a gente esperava, mas em qualidade temos nos destacado. E falar do algodão brasileiro é fácil, pois não querem só comprar, querem aprender como fazer com a gente”, acrescentou.

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