Milho na B3: exportações e oferta pressionam cotações

Em Chicago o milho novamente em forte queda, com forte recuo do petróleo, clima favorável e Brasil

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 06/07/2022 às 07:35h.

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), a nova queda forte em Chicago, que descomprime as exportações e boa oferta local pressionaram as cotações, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os fatores que pressionam as cotações continuam os mesmos: a intensificação da colheita do milho safrinha está mantendo pressionados os preços do mercado físico”, comenta.

“A exportação é o único fator que pode enxugar o mercado e elevar os preços, mas, tem se mostrado fraca, nos últimos dias, com quedas sucessivas em Chicago e nos prêmios. Tradings reportam pouco interesse, neste momento. Com isto, as cotações do milho na B3 fecharam novamente em queda. As cotações futuras fecharam em queda no dia e queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 82,10, queda de R$ 1,35 no dia e queda de R$ 4,10 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 84,74, queda de R$ 1,34 no dia e de R$ 3,70 na semana e novembro/22 fechou a R$ 86,70, queda de R$ 1,98 no dia e de R$ 4,38 na semana”, completa a consultoria.

Em Chicago o milho novamente em forte queda, com forte recuo do petróleo, clima favorável e Brasil. “A cotação do milho para agosto22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em forte queda de 4,76% ou $ 29,50 cents/bushel a $ 590,25. A cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em forte queda de 4,81% ou $ 29,50 cents ou a $ 584,25”, indica.

“As chuvas do fim de semana nos EUA teriam beneficiado as lavouras. As previsões mantêm um cenário favorável ao desenvolvimento produtivo. A queda no petróleo arrasta o cereal. No Brasil, as projeções de produção são mantidas em torno de 119 milhões de toneladas, enquanto a colheita avança em ritmo acelerado”, conclui.

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