Já é a 4ª queda do milho na B3: PREOCUPAÇÃO?

Por: AGROLINK - Leonardo Gottems
Publicado em 08/05/2023 às 07:55h.

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou pelo quarto dia em forte queda de 2,12%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como temos dito várias vezes este espaço, a tendência dos preços do milho no Brasil depende do escoamento da exportação, que está omissa desde o início do ano, embarcando grandes volumes, mas que foram fechados no final do ano passado”, comenta.

“Nada de contratos novos. Isto deixa uma grande disponibilidade no mercado interno (só de safra velha seriam aproximadamente 7 milhões de toneladas) às vésperas de uma colheita recorde de uma nossa safra de inverno, que transmite tranquilidade aos compradores. O vencimento maio/23 fechou a R$ 61,12, baixa de R$ -1,35 no dia e baixa de R$ -4,17 na semana; julho/23 fechou a R$ 61,79, baixa de R$ -0,01 no dia e baixa de R$ -1,42 na semana”, completa.

Em Chicago o milho em alta com Fundos comprando posições vendidas. “A cotação de maio fechou em alta de 1,04% ou $ 6,75/bushel a $ 653,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,27% ou $ 7,50 bushel a $ 596,50”, indica.

“O milho fechou em alta essa sexta-feira, acumulando uma alta de 2,71% ou 17,25 cents/bushel na semana. Alguns analistas americanos viram na recente baixa do cereal um aumento na competitividade no mercado externo e os Fundos de Investimento estão cobrindo posições vendidas. A recuperação do petróleo ajudou a cotação. A delicada situação no Mar Negro, que se agravou durante essa semana, levaram uma forte alta do trigo, grão que influência na cotação do milho. Ainda na região, a Ucrânia está com o plantio atrasado para o milho”, conclui.

Anterior
Anterior

Brasil abriu 18 novos mercados para exportações

Próximo
Próximo

Soja parada no Centro-Oeste