SURPRESA na soja brasileira: CONFIRA
Confira todos os outros fatores que mexem no preço da soja
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 12/09/2022 às 06:11h.
“Mesmo com a alta da inflação e fechamentos de cidades importantes na China, pela Covid, a demanda por soja no Mundo não dá sinais de desaceleração”. Essa é a surpresa do momento no mercado da oleaginosa apontada pelo analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco.
De acordo com o especialista, a China continua comprando tanto dos Estados Unidos como do Brasil e da Argentina. “Os exportadores privados relataram vendas de 103 mil toneladas de soja para entrega a Taiwan durante o ano de comercialização de 2022/2023 e há rumores de que a
China também comprou soja dos EUA para entrega em outubro-dezembro”, detalha.
Ele lembra que a China continua a bloquear cidades, sendo a mais recente Chengdu, uma cidade de 21 milhões de pessoas, já que o país almeja a política inatingível de zero Covid-19. Mesmo assim, o apetite chinês pela oleaginosa continua forte. Confira outros fatores que mexem no preço da soja:
*Preocupações com a qualidade da soja americana: Relatórios de inspeção de embarques, no Golfo dos EUA, mostraram algumas preocupações de qualidade da safra com relatos de problemas de brotação e mofo. Espera-se que o relatório WASDE de segunda-feira lance mais luz sobre os rendimentos de soja e hectares plantados.
*USDA poderá reduzir produção: O palpite médio para o rendimento é de que caia para 51,5 bpa (3.463,43 kg/hectare), contra os 51,9 bpa (3.490,33 kg/hectare) do USDA no mês passado. O palpite médio do mercado para os estoques finais de soja dos EUA é de um aumento para 22/23 é de 0,247 bb (6,72 milhões de toneladas), de 0,245 bb (6,66 milhões de toneladas) no mês passado.
*Clima favorável nos EUA: As previsões meteorológicas parecem favoráveis para soja com chuva em Nebraska, Iowa, Wisconsin e Illinois, enquanto grande parte do Cinturão do Milho central e do Oeste permanecem quentes e secos quando a frente fria passar.
