Primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa é prorrogada em 14 estados e no DF
Medida ocorre após pedido de entidades representativas dos produtores. Veja os estados com alterações e as novas datas.
Primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa é prorrogada em 14 estados e no DF. — Foto: SEIC/Divulgação
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa foi prorrogada em 14 estados e no Distrito Federal. Inicialmente, esta fase da imunização estava com o seu fim previsto para esta segunda-feira (31), informou o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em nota.
Segundo o ministério, a ampliação do prazo acontece por causa da pandemia da Covid-19 e do remanejamento de doses de vacinas em algumas regiões. A medida foi tomada após pedido de entidades representativas dos produtores.
As novas datas são diferentes conforme a região:
Distrito Federal: 12/06;
Rio de Janeiro e Espírito Santo: 15/06;
Goiás e Sergipe: 18/06.
Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba, Pará e São Paulo: 30/06;
Ceará: 3/07.
Nessa etapa, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. Para os demais estados, a imunização acontece conforme o calendário nacional.
Ao todo, o ministério espera imunizar cerca de 170 milhões de animais.
Os produtores podem adquirir as vacinas nas revendas autorizadas. A armazenagem do imunizante deve ocorrer entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização, incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.
Para aplicação, devem ser usadas agulhas novas, com doses de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
Em caso de dúvidas, os produtores devem procurar o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.
