Qual insumo vai pesar mais no custo da safra?

Por: AGROLINK - Leonardo Gottems
Publicado em 03/05/2023 às 07:40h.

Uma das principais preocupações dos produtores brasileiros, devido ao que ocorreu recentemente, foi a alta dos insumos e, principalmente dos fertilizantes. De acordo com informações Head de Fertilizantes da Produce, Osmar Cardoso Junior estima que, para a próxima safra de soja, 2023/2024, os fertilizantes ocupem pelo menos 1/3 dos custos totais.

“O Brasil importa cerca de 70% da sua necessidade de fertilizantes, e as oscilações de abastecimento, assim como o preço, são muito sensíveis a qualquer instabilidade econômica e geopolítica. Em fertilizantes, o estado de maior consumo do Brasil é Mato Grosso com quase 10 milhões de toneladas, seguido por Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, com aproximadamente 4 ou 5 milhões de toneladas, cada um, por ano. Vários outros têm também volumes expressivos, cada um com sua particularidade”, explica.

Segundo a Secex, o preço médio dos fertilizantes caiu 37%, na comparação de março deste ano, com o mesmo mês do ano passado, mas a queda não foi suficiente para fazer com que os agricultores adquirissem mais fosfatados, por exemplo. A importação desse elemento baixou 4%, no comparativo do primeiro trimestre deste ano, com o mesmo período do ano passado.

“Os fertilizantes são compostos químicos que fornecem nutrientes essenciais às plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio, que são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento, porém, há uma preocupação com os elementos biológicos já presentes em solo”, explica o Head de fertilizantes da Produce. “São muito importantes para aumentar a eficiência no uso de fertilizantes, esse é o principal benefício dos produtos biológicos. Temos na verdade um aumento de eficiência e não a diminuição de demanda”, conclui.

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